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O pan-africanismo sob o domínio das elites

Em parceria com governos, artistas e influenciadores da diáspora criam visão idílica sobre a África, muitas vezes contra as demandas das populações locais

Naila Aroni
A cantora e agricultora americana Kelis é a mais recente celebridade a se aventurar na África Oriental, supostamente sob o pretexto da sustentabilidade. (Foto: Kelis / Instagram / Reprodução)
A cantora e agricultora americana Kelis é a mais recente celebridade a se aventurar na África Oriental, supostamente sob o pretexto da sustentabilidade. (Foto: Kelis / Instagram / Reprodução)

Na obra Os condenados da terra, o teórico anticolonialista Frantz Fanon previu que a burguesia pós-colonial africana cooptaria os símbolos de libertação negra para promover suas próprias agendas mesquinhas, deixando de romper as correntes psicológicas e materiais do colonialismo. A profecia de Fanon se provou verdadeira: os líderes políticos africanos não apenas tomaram o poder para replicar as estruturas coloniais de opressão por meio do capitalismo extrativista e da corrupção, mas também encontraram colaboradores dispostos entre a elite da diáspora africana, distorcendo os ideais pan-africanistas para ganhos pessoais.

Há um extenso legado de celebridades sendo usadas como soft power na guerra cultural para “purificar” e explorar a África, manipulando, em última instância, a divisão pós-colonial. Como observou a autora Frances Stonor Saunders, o governo dos EUA percebeu o papel que a música e as artes poderiam ter numa estratégia secreta para conquistar corações e mentes, o que resultou em uma “Guerra Fria cultural”. Isso aconteceu em 1960, conhecido como o “Ano da África”, em um contexto em que 16 nações africanas conquistaram a independência e líderes africanos como Patrice Lumumba e Kwame Nkrumah se tornaram ícones globais da liberdade pós-colonial. Temendo uma frente unida africana, bem como a ameaça crescente do comunismo, a CIA enviou músicos como Louis Armstrong e Nina Simone como “embaixadores do jazz” e da liberdade para combater a mensagem soviética que enfatizava o racismo nos Estados Unidos.

Essa situação criou um dilema ético para os artistas negros americanos, que foram encarregados de apresentar uma imagem falsa de harmonia racial nos Estados Unidos, algo que não refletia sua experiência de vida nem sua posição moral sob o racismo das leis Jim Crow. Armstrong inicialmente recusou-se a participar das turnês musicais patrocinadas pelo governo norte-americano na África até que houvesse progresso legal em relação aos direitos civis nos EUA. As contradições dos embaixadores do jazz como ativistas dos direitos civis nos EUA e seu papel desempenhado na difícil situação dos africanos foram brilhantemente mostradas no aclamado documentário Trilha Sonora para um Golpe de Estado. Embora esses eventos não tenham ocorrido sucessivamente, a linha do tempo do filme conecta brilhantemente eventos como a visita de Armstrong ao Congo, justamente quando Lumumba foi posto em prisão domiciliar e a CIA invadiu o país. Esse é um paralelo que mostra como esses músicos podem ter servido de cortina de fumaça para a interferência estrangeira da CIA, que culminaria no assassinato de Lumumba.

Essas parcerias público-privadas respaldadas por celebridades foram recentemente reacendidas pelo Ano do Retorno de Gana em 2019, uma iniciativa liderada pelo governo que posiciona Gana como um destino privilegiado para afro-americanos e a diáspora africana se reconectarem com suas raízes ancestrais após quatro séculos de separação devida à escravidão. Em 2019, o turismo em Gana representou 10,3% do PIB do país, um aumento significativo em relação aos 3% em 2016. Logo, o governo ganês começou a receber celebridades de alto nível, como os cantores Chance the Rapper e Meek Mill, como embaixadores não-oficiais, promovendo o “turismo baseado em experiências” por meio de festivais e visitas a sítios históricos restaurados.

O Quênia não possui uma estratégia turística dedicada à diáspora da mesma forma que Gana, que lançou uma unidade de assuntos da diáspora sob a supervisão do ex-presidente Nana Akufo-Addo. Em 2021, no entanto, Naomi Campbell – que frequentemente se associou a membros notoriamente corruptos da elite global, como Jeffrey Epstein e o ex-presidente liberiano Charles Taylor – foi controversamente nomeada embaixadora do turismo do Quênia, em um momento em que o setor enfrentava dificuldades devido às restrições da COVID-19.

Campbell está longe de ser uma exceção nos recentes e controversos investimentos de celebridades em toda a África Austral e Oriental: o ator britânico Idris Elba, que tem defendido o desenvolvimento da indústria cinematográfica africana, teria recebido mais de 80 acres de terra em Zanzibar do governo da Tanzânia para construir estúdios de cinema modernos, em um contexto em que a liberdade política é criticamente ausente para os tanzanianos, especialmente aqueles presos por motivos fúteis, como usar “palavras fortes” ao simplesmente criticar a presidente Suluhu Hassan. Além disso, John Legend também escolheu se apresentar no festival Global Citizen em Kigali, apesar do envolvimento do governo ruandês na tomada do poder pelos rebeldes do M23 no Congo. Por outro lado, a cantora nigeriana Tems cancelou seu show principal em Kigali na mesma época, pois reconheceu que seria insensível para com o povo congolês.

Em defesa de sua decisão, Legend declarou: “Não acredito que devemos punir o povo de Ruanda e punir os povos de outros países quando discordamos de seus líderes”. Embora seja verdade que nem todos os ruandeses apoiem as escolhas políticas de seu governo, os boicotes culturais têm se mostrado altamente efetivos na responsabilização de regimes opressivos, como o boicote que levou à exclusão do governo sul-africano do apartheid das Olimpíadas entre 1964 e 1992. A necessidade de solidariedade do povo congolês, em um momento em que o papel de Ruanda no conflito ainda é invisibilizado, é nitidamente mais urgente do que o desejo do povo ruandês por um show glamouroso de milhões de dólares. Dado o contexto, essas ações midiáticas reforçam a percepção de que os governos africanos priorizam estrangeiros ricos em detrimento de seus próprios cidadãos, um padrão muito familiar que remete à gentrificação.

A cantora e agricultora americana Kelis é a mais recente celebridade a se aventurar na África Oriental, supostamente sob o pretexto da sustentabilidade. Ela costuma fazer isso em sua conta no Instagram por meio vídeos sem maquiagem e roupas casuais, acompanhados de hashtags como #SupportBlackFarmers (#ApoieAgricultoresNegros) e #FarmLife (#VidaNaFazenda), apresentando-se como uma influenciadora de estilo de vida do tipo “garota tradicional”. A artista e empresária recentemente expandiu seus esforços empreendedores após comprar terras no Quênia com a intenção declarada de estabelecer uma fazenda comercial de grande escala cercada por vida selvagem. Para honrar este anúncio, ela voltou às redes sociais, autodenominando-se uma “pioneira” e vestindo uma camiseta com a inscrição “Original Farm Owner” (Proprietária de Fazenda Original) para enfatizar essa persona. Como era de se esperar, isso provocou reações mistas, especialmente entre os quenianos preocupados com o desenvolvimento agrícola próximo a animais selvagens ameaçados de extinção e com a perturbação dos ecossistemas naturais. Embora uma minoria tenha acolhido Kelis por usar sua plataforma para mostrar o Quênia de forma positiva – argumentando que ela deveria ser coroada como a nova embaixadora do turismo do país –, entre os críticos, Kelis foi rapidamente rotulada de neocolonizadora. Especulações começaram a se espalhar sobre o terreno que ela adquiriu ser uma reserva, dada sua proximidade com a vida selvagem, e que ela provavelmente teria usado conexões com o governo para assegurar a compra.

Embora a localização exata da fazenda de Kelis seja desconhecida, é mais provável que esteja situada nos arredores de Naivasha, uma cidade batizada em homenagem ao seu lago de água doce, originalmente habitada pela tribo Maasai até se tornar uma área importante para o desenvolvimento colonial no final do século 19. Atualmente, os resquícios coloniais persistem, já que a área é hoje caracterizada por vastas fazendas de floricultura pertencentes a colonos brancos. Em resposta a essas críticas, Kelis esclareceu que a terra era de propriedade privada e foi comprada de um proprietário anterior, não sendo originária de uma reserva natural.

Essa linha de defesa ignora a questão central. Independentemente de a terra estar legalmente disponível, persiste a preocupação de que essas aquisições por celebridades reforcem os padrões existentes de acumulação de riqueza e concentração de terras. As ações de Kelis são vistas como um símbolo de uma falta de solidariedade mais ampla por parte dos africanos da diáspora e da diáspora negra em geral, que, em sua busca por oportunidades econômicas e conexão com o continente africano, correm o risco de formar uma “nova onda de gentrificadores”. Enquanto Kelis continua a promover seu empreendimento agrícola, a agricultura em grande escala no Quênia permanece em majoritariamente reservada aos colonos brancos e à elite queniana, enquanto os agricultores indígenas do Quênia são desproporcionalmente afetados por secas e inundações, resultando na perda de terras aráveis para o gado e suas famílias. Além disso, os níveis de água do Lago Naivasha têm diminuído, sendo a floricultura o principal contribuinte para essa redução. Quão sustentável é o novo empreendimento comercial de Kelis, quando esta terra e estes recursos poderiam ser maximizados para desenvolver a segurança alimentar numa nação onde mais de 13 milhões de pessoas não têm acesso seguro a alimentos?

Além das consequências materiais, essas celebridades também ajudam os governos africanos a criarem uma imagem progressista e ambiciosa que esconde as profundas desigualdades de classe e as precárias condições materiais dos africanos comuns. Nessa imaginação africana distintamente diaspórica, o Quênia e outras nações africanas se tornam pátrias idílicas, terras férteis de possibilidades, santuários contra as injustiças raciais do Ocidente e lugares onde conexões ancestrais perdidas podem ser milagrosamente restauradas. “Ruanda! Parece uma utopia como #wakanda, realmente impressionante! Tão exuberante e lindo! As pessoas aqui <3”, escreveu Kelis na legenda de um de seus reels do Instagram, filmado em uma colina com vista para vastas terras agrícolas. Ela expressa fascínio pelas crianças pequenas “ajudando e carregando coisas” – sem tomar em conta as implicações das crianças pequenas carregando lenha que passavam e foram inconscientemente filmadas no vídeo como se fossem adereços.

O vídeo lembra uma cena de um remake moderno do filme Entre dois amores (Out of Africa), trazendo à mente o termo cunhado pela historiadora feminista negra Jade Bentil, “Wakandificação”, para descrever o “processo pelo qual a África como um produto é reimaginada para servir aos interesses da representação, da nação e do capital”. Essa África romantizada é retratada como pura e intocada, povoada mais por animais selvagens do que por pessoas, perpetuando uma narrativa da era colonial que apaga as realidades vividas pelos cidadãos africanos. É a África das capas de livros – a África de cores fortes e baobás, desprovida da humanidade, que vive em meio à vegetação.

Por um lado, é compreensível que os africanos da diáspora, após séculos de expropriação e racismo, sejam atraídos pela aspiração de retornar ao continente africano. Muito antes de 2019, afro-americanos se mudaram de volta para a África, atraídos e inspirados pelos movimentos de libertação dessas nações, incluindo acadêmicos proeminentes como Maya Angelou e W. E. B. Du Bois, que fizeram de Gana seu lar a convite de Nkrumah, enquanto membros do Partido dos Panteras Negras buscaram refúgio na Tanzânia, influenciados pela adoção do pan-africanismo por Nyerere sob sua concepção Ujamaa. Mesmo então, no auge do movimento pan-africanista, havia tensões notáveis entre esses expatriados e os africanos indígenas, como observado no livro Lose Your Mother, de Saidiya Hartman, onde ela observa como os ganenses ressentiam os expatriados por ocuparem terras e “presumirem saber o que era melhor para a África”.

Essas fricções diaspóricas persistiram até os dias atuais, com alguns afro-americanos fazendo tentativas diretas de reivindicar a cidadania africana. Embora a maior parte dos esforços tenha ocorrido em Gana, um cidadão americano que vive no Quênia desde 2008 solicitou o reconhecimento como cidadão queniano, alegando direitos ancestrais. Embora a maioria dos afro-americanos descendentes de escravos trace sua linhagem até a África Ocidental, sua escolha do Quênia como sua terra ancestral foi influenciada pela Proclamação de Abuja, uma declaração pan-africana patrocinada pela União Africana em 1993. Essa proclamação exorta todos os Estados africanos a “conceder entrada como direito a todas as pessoas de ascendência africana e o direito de obter residência nesses Estados africanos, se não houver nenhum elemento desqualificante para os africanos que reivindicam o direito de retornar à sua terra ancestral” – uma meta idílica que ainda não foi implementada de forma sustentável na realidade, além de atender aos setores de elite da diáspora negra.

À medida que o impulso pelo crescimento econômico continua, nações africanas como Quênia, Tanzânia e Ruanda, onde o turismo é fundamental para o PIB, provavelmente começarão a se promover como destinos de realocação para a diáspora negra. Embora os afro-americanos possam não ter laços ancestrais explícitos com a África Oriental, a infraestrutura e a percepção de estabilidade da região podem atrair mais repatriados. Não seria surpreendente ver essas nações adotarem políticas semelhantes aos vistos para “nômades digitais” da África do Sul para facilitar a migração de longo prazo da diáspora.

Dadas as circunstâncias, é fácil direcionar a raiva para as comunidades de expatriados negros que estão chegando, que parecem estar colhendo os benefícios da atual hierarquia. A maioria desses recém-chegados, no entanto, também é vítima das estruturas neoliberais de exploração de classe que privam as comunidades negras em todo o mundo, particularmente nos EUA. Os verdadeiros culpados continuam sendo a elite política e econômica africana e as potências ocidentais, ex-colonizadores e instituições financeiras que traçam seus próprios interesses e continuam acumulando capital às custas da solidariedade racial genuína, distorcendo princípios radicais de união por meio do processo de higienização e da captura da elite.

No caso do Quênia, o custo de vida permanece em níveis recordes após os protestos #RejectFinanceBill2024, contra o neoliberalismo e a má governança, com a relação dívida/PIB do país projetada para atingir 70%. Enquanto isso, o governo queniano continua atolado em escândalos, desde a venda de fertilizantes falsos a agricultores até um sistema de Autoridade Social de Saúde (SHA) falido, que levou a uma crise de saúde pública. Ainda mais preocupante é que o atual governo do Quênia parece estar aprofundando os laços econômicos com regimes opressivos, tendo recentemente hospedado as Forças de Apoio Rápido (RSF) do Sudão, o mesmo grupo militar responsável por crimes de guerra em uma das guerras civis mais devastadoras da história recente, permitindo-lhes organizar reuniões com o objetivo de formar um governo paralelo no Sudão. Em retaliação, o Sudão proibiu todas as importações de produtos quenianos, interrompendo o comércio de chá do Quênia e desestabilizando ainda mais a economia. Descrever o Quênia como um “paraíso” de qualquer tipo, agrícola ou não, requer uma ignorância deliberada das circunstâncias sob as quais os quenianos lutam para sobreviver.

O que a história nos ensina é que a questão central reside na má gestão econômica e na falta de reformas econômicas estruturais para melhorar as sociedades africanas locais. Por exemplo, o Segundo Festival Mundial de Artes e Cultura Negra e Africana da Nigéria (FESTAC ’77) foi uma celebração de um bilhão de dólares em homenagem ao orgulho negro, mas não trouxe benefícios econômicos duradouros para os nigerianos, com enormes favelas ao redor do local do evento e o famoso artista nigeriano Fela Kuti recusando-se a participar, dizendo que o evento era um exercício de propaganda. Como apontou o escritor ganês Ayi Kwei Armah em um ensaio de 1985 intitulado “The Festival Syndrome” (A síndrome do festival), tais festivais correm o risco de se tornar “demonstrações desperdiçadoras de miséria intelectual” em vez de veículos para mudanças significativas. À medida que os países africanos continuam encontrando maneiras de participar da comunidade global e da diáspora, os recursos da África deveriam ser usados para lidar com questões urgentes como a fome, a pobreza e a desigualdade econômica que persistem dentro de suas fronteiras.

Kwame Nkrumah compreendeu a importância do intercâmbio cultural e seus benefícios práticos. “Vocês não devem se contentar com o acúmulo de conhecimento sobre as artes”, declarou ele na inauguração do Instituto de Estudos Africanos da Universidade de Gana, em 1963. “Suas pesquisas devem estimular a atividade criativa; devem contribuir para o desenvolvimento das artes em Gana e em outras partes da África.” O turismo e a migração de longo prazo da diáspora para a África não precisam ser inerentemente exploradores; eles podem ser um meio de diálogo a serviço das necessidades nacionais e do verdadeiro desenvolvimento local. Isso poderia significar treinamento profissional para a população local, fomento à criação de empregos e sustentabilidade econômica.

Além disso, figuras públicas da diáspora genuinamente interessadas em se envolver com o continente não devem apenas buscar desenvolver oportunidades lucrativas que aumentem sua própria reputação, mas também fazer questão de apoiar iniciativas locais de base, em vez de permitir práticas de “celebrity washing” (lavagem de imagem) de governos corruptos. Iniciativas como o clube do livro da rapper Noname, que constrói uma comunidade por meio da educação política, fornecem um modelo de engajamento ético – a rapper de Chicago e declarada anticapitalista não se coloca no centro de sua inicativa, mas está atualmente em parceria com livrarias africanas em lugares como Nairóbi, Acra e Lagos para organizar uma turnê do clube do livro.

A questão não é se a diáspora africana tem um lugar no continente – ela sempre teve. Como a escritora Shamira Ibrahim resume sucintamente, a diáspora negra não merece ser transformada em “escudos para a negligência administrativa”. Trata-se, antes, de garantir que o retorno da diáspora não reproduza a mesma dinâmica exploradora que o colonialismo e o neoliberalismo mantiveram por tanto tempo. O verdadeiro pan-africanismo deve ser construído com base na solidariedade mútua, na equidade fundiária e na justiça econômica, e não em espetáculos impulsionados pelas elites que servem a poucos privilegiados.

Africa is a Country O Africa is a Country é um site de opinião e análise sobre e a partir da esquerda africana fundado por Sean Jacobs em 2009.

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