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Fascista, futurista ou vigarista? As origens de Elon Musk

A relação entre fascismo, futurismo e tecnocracia não é nova, e a trajetória de Elon Musk inclui laços diretos, pessoais e familiares, com esse passado
Jasper Saah
O CEO da SpaceX, Elon Musk, durante reunião sobre exploração especial com oficiais da Força Aérea do Canadá, em 2019. (Foto: Defense Visual Information Distribution Service)
O CEO da SpaceX, Elon Musk, durante reunião sobre exploração especial com oficiais da Força Aérea do Canadá, em 2019. (Foto: Defense Visual Information Distribution Service)

Elon Musk deixou de ser simplesmente o homem mais rico do planeta e para virar um “presidente” nas sombras, com as mãos sobre os controles do poder executivo dos EUA. Esse golpe da elite do Vale do Silício tem sido analisado de diversas perspectivas na mídia corporativa e alternativa. No final de 2024, o Liberation News fez um perfil de Peter Thiel, o “dono” da chamada “Máfia do PayPal” – que inclui Elon Musk e um grupo seleto de nomes que são players influentes no mundo do capital de risco e no Vale do Silício, mas que estão relativamente fora dos holofotes.

É fundamental entender que, no fim das contas, esses oligarcas do Vale do Silício são capitalistas e criminosos, e trabalham para os interesses de sua classe. Não é exagero chamar esse grupo de homens de máfia. No entanto, seria um erro ignorar as forças ideológicas e históricas que moldaram essa fração da burguesia no que ela é hoje.

Quem detém o futuro?

O futuro é uma ideia poderosa e motivadora, além de ser um campo de disputa. A classe capitalista gasta bilhões de dólares para estabelecer a hegemonia sobre a forma como imaginamos o futuro – por meio do ensino da ciência, do desenvolvimento da tecnologia, do cinema, da literatura, da arte e das formas como falamos sobre progresso e desenvolvimento –, e os chamados “futuristas”, como Musk, são figuras-chave nessa batalha de ideias.

Muitas pessoas e grupos se autodenominaram “futuristas” ao longo das décadas. O termo tem suas origens nos movimentos artísticos de vanguarda europeus do início do século 20. O poeta italiano e declarado apoiador do ditador fascista Mussolini F. T. Marinetti, escreveu o “Manifesto do Futurismo” em 1908. Esse texto exaltava a mecanização, a automação e a guerra como forma de “limpar” a Terra das estéticas românticas decadentes e ineficientes do século 19. Não surpreendentemente, Marinetti mais tarde seria coautor do manifesto e do programa político do Partido Nacional Fascista Italiano.

Embora os futuristas como movimento artístico tenham caído no esquecimento após a Segunda Guerra Mundial, muitos dos princípios centrais dos futuristas – a fetichização da violência, da tecnologia, da guerra e da velocidade; o repúdio ao passado; e a adoção irrestrita de toda nova tecnologia, independentemente das consequências – inspiraram cientistas, engenheiros e autores da era da Guerra Fria.

Nessa época, figuras futuristas como o cientista e autor de ficção científica Isaac Asimov e o ex-cientista de foguetes nazista que se tornou diretor da NASA, Wernher von Braun, eram presenças constantes na TV, pintando imagens dramáticas da exploração humana do espaço e do cosmos. Von Braun, membro do Partido Nazista e da SS, foi o engenheiro-chefe do foguete V2 alemão, que devastou Londres durante os bombardeios da cidade. Esse foguete foi construído com trabalho escravo em campos de concentração.

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Após a guerra, von Braun foi levado secretamente para os Estados Unidos pela Operação Paperclip e se tornou parte fundamental do Programa Apollo. Em 1953, ele escreveu um livro chamado “Projeto Marte”, que imaginava o mundo no ano de 1980, unido sob um governo mundial. O poder desse governo mundial era consolidado por uma Estrela da Morte no estilo de Star Wars, chamada Lunetta, em órbita da Terra, que teve papel integral na aniquilação nuclear da URSS e da República Popular da China em uma devastadora Terceira Guerra Mundial. No texto, esse governo mundial liderado pelo Ocidente estava empreendendo uma missão tripulada a Marte, algo pelo qual von Braun nutria profunda fascinação e paixão.

Ao chegar em Marte, os astronautas no livro de von Braun encontram o planeta vermelho habitado por marcianos cuja sociedade é organizada de forma tecnocrática e liderada por uma figura executiva conhecida como Elon. Errol Musk, pai de Elon – sul-africano, político pró-apartheid, engenheiro e beneficiário de uma mina de esmeraldas na Zâmbia – afirmou em entrevistas que, em sua juventude, leu as obras de von Braun e de outro cientista de foguetes nazista, Hermann Oberth, anos antes do nascimento de Elon. De fato, o líder marciano de von Braun, junto com o fato de que o bisavô materno de Elon também se chamava Elon – um nome com raízes no hebraico bíblico – foi uma inspiração direta para o nome de seu filho.

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A veracidade da versão da história conforme descrita por Errol Musk é controversa, mas, em última análise, o objetivo do “Projeto Marte” de von Braun está declarado diretamente no prefácio do autor: alcançar “dezenas de milhares de jovens que no seu âmago sonham com um mundo movido a foguetes” e convencê-los a se tornarem cientistas e engenheiros. Independentemente das origens do seu nome, um dentre esses milhares de jovens certamente foi Elon Musk. Por exemplo, Musk frequentemente afirma que fundou a SpaceX – embora na prática ela funcione como um funil que recebe riqueza pública por meio de contratos com a NASA e o Departamento de Defesa –, a fim de possibilitar que a humanidade se torne uma espécie “multi-planetária”.

Esse é o fato pelo qual ele ficou mais conhecido, aparecendo frequentemente em camisetas que dizem “Occupy Mars” (“Ocupemos Marte”). Além da influência do pensamento de von Braun na ciência e indústria aeroespacial, Musk também afirmou que a trilogia “Fundação”, de Isaac Asimov, foi “fundamental” para a criação da SpaceX. Os romances desta trilogia giram em torno do matemático Hari Seldon, que, com certeza matemática, prevê o colapso do Império Galáctico. Através de intervenções como um líder esclarecido e visionário, atuando tanto nos bastidores quanto publicamente, Seldon consegue “salvar” a civilização humana.

Quer Musk se veja pessoalmente como uma figura à la Hari Seldon ou não, é evidente que ele conscientemente se posiciona, assim como suas empresas, dentro dessa tradição e estrutura narrativa. Ele e outros futuristas contemporâneos que emergem do Vale do Silício querem que os enxerguemos como figuras semelhantes a Seldon. Da mesma forma, quer ele tenha ou não consciência dos futuristas de um século atrás e de sua profunda afiliação com as origens do fascismo, esses fios históricos influenciam profundamente sua visão de mundo. Muitas dessas tendências se manifestam em um movimento político paralelo do início do século 20 com o qual Elon Musk também tem laços familiares: a tecnocracia.

Tecnocracia e fascismo

Por parte de mãe, Musk é neto de Joshua N. Haldeman, um canadense defensor do movimento tecnocrata que se mudou para a África do Sul em 1950 e foi um fervoroso apoiador da Alemanha nazista e do apartheid sul-africano. A tecnocracia foi um movimento norte-americano que se desenvolveu na década de 1930, nos EUA e no Canadá, e que promovia uma visão anticomunista, antidemocrática e antiliberal do desenvolvimento econômico, à luz das crises do capitalismo durante a Grande Depressão.

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O movimento tecnocrata teve suas raízes em várias tendências utópicas, tecnocráticas e antidemocráticas, e foi formalizado na organização “Technocracy Inc.” por seu fundador, o engenheiro americano Howard Scott. Scott compreendia que a crise econômica da Grande Depressão era resultante do “sistema de preços” que governava a troca e circulação de commodities, e, a partir dessa compreensão, os tecnocratas se apresentavam como mais radicais e esclarecidos do que comunistas, fascistas ou democratas liberais.

Um aspecto do pensamento tecnocrata que ressoa até os dias de hoje é sua compreensão da automação. Em resumo, a visão da tecnocracia é de que a classe trabalhadora está em processo de extinção devido ao avanço da tecnologia. Isso lhes permite a fantasia de uma sociedade totalmente burguesa, na qual não há trabalhadores a serem explorados ou escravizados, mas apenas proprietários e máquinas.

Essa visão foi criticada de forma sucinta pelos comunistas da época: “Quando os tecnocratas descartam a classe trabalhadora como um elemento diminuto e insignificante, isso só significa que a direção geral de suas teorias está caminhando para o fascismo, isto é, para a evolução de novos suportes para o sistema capitalista em colapso.”

Em todos os aspectos, Musk é uma força motriz na retomada de muitas visões tecnocráticas, futuristas e, em última instância, fascistas quanto ao futuro. Além das teorias econômicas descritas acima, o Technocracy Inc. também propôs a criação de um “Tecnato da América”, descrito na revista “The Technocrat”, do Technocracy Inc., como uma entidade política que “abrangerá todo o continente americano, do Panamá ao Polo Norte, pois os recursos naturais e as fronteiras naturais dessa área a tornam uma unidade geográfica independente e autossustentável.”

Este é um mapa com o qual os imperialistas norte-americanos vêm sonhando há séculos. Nos séculos 18 e 19, houve inúmeras tentativas de integrar o Canadá, de roubar cada vez mais território mexicano e de anexar diretamente Cuba e Porto Rico. Expansionistas confederados organizados na ordem fraternal dos Cavaleiros do Círculo Dourado sonhavam em anexar todo o México e a América Central, o Caribe e o norte da América do Sul, transformando o Golfo do México e o Caribe em um “Círculo Dourado” de estados de plantações escravocratas.

Mas o fato de algo não ser sem precedentes não significa que não seja novo. O ressurgimento e a inversão dessas formas dos séculos 19 e 20 nos dias atuais é algo novo, mas não historicamente sem precedentes. Podemos ver os ecos da tecnocracia e do futurismo na figura de Musk e como isso o moldou, enquanto um indivíduo criado nesse meio – na interseção do fascismo americano, alemão e sul-africano, nas tradições do futurismo e da tecnocracia, e alinhado com os interesses capitalistas do imperialismo norte-americano e da supremacismo branco global.

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A farsa da “inovação capitalista”

No primeiro mês do retorno de Donald Trump à presidência, ele praticamente cedeu poderes executivos a Musk, que assumiu esse papel como Assessor Sênior de Trump e Administrador do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), aproveitando a oportunidade para lançar um ataque em grande escala contra vários segmentos do governo federal. Um dos principais alvos foram agências e departamentos federais que atendem o Departamento de Educação, os Departamento de Assuntos de Veteranos e a Agência de Proteção Financeira do Consumidor, todos responsáveis por facilitar benefícios, assistência e programas sociais dos quais centenas de milhões de pessoas nos EUA dependem diariamente.

Musk conseguiu efetuar esses cortes, como se estivesse usando uma motosserra nesses programas e benefícios, porque, em essência, demonstrou ao longo de sua carreira ser um servidor disposto do capital. Em sua trajetória profissional, ele sempre encontrou novas fontes de lucro, independentemente do custo moral ou ético. Além disso, sua riqueza foi, em grande parte, criada pelo papel de Musk como uma espécie de Robin Hood reverso. Desde a Tesla até a SpaceX, suas empresas sempre dependeram da riqueza pública dos EUA como muleta para evitar o colapso ou fracasso.

A história da Tesla nesse sentido é bem documentada. Em 2010, durante a administração Obama, a Tesla Inc. enfrentava sérias dificuldades. Seu modelo de negócios, que prometia um carro esportivo de 100 mil dólares, com uma fabricação considerada de baixa qualidade e um produto pouco confiável, não era, previsivelmente, suficientemente atrativo para manter a solvência da empresa.

“Não podemos avançar […] sem uma grande quantidade de capital”, afirmou Musk em dezembro de 2008. Felizmente para ele, a administração Obama estava mais preocupada em dar uma aparência “verde” a projetos empreendedores do que em resolver a crise climática e promover uma transição justa para um sistema de energia renovável.

Quase um ano depois da admissão de Musk de que precisava de um aporte de capital, Obama distribuiu um pacote de estímulo de 800 bilhões de dólares para “criar uma nova economia de energia verde”. Uma das beneficiárias desse estímulo foi, claro, a Tesla, que recebeu um empréstimo federal de 465 milhões de dólares para fabricar o modelo Tesla Roadster. Contrariando a chamada “inovação” que a classe capitalista afirma oferecer à sociedade, o Roadster acabou incorporando completamente o chassi já existente do carro Lotus Elise, de 1996. Essa falta de inovação levou a preocupações com o design e a segurança do veículo, preocupações que se confirmaram após dois recalls consecutivos de centenas de Roadsters, ambos relacionados à incompatibilidade do chassi e do sistema elétrico com a estrutura e a carroceria do carro.

No que o Roadster falhou como automóvel, ele triunfou como peça de propaganda. Em 2018, a SpaceX de Musk lançou um Tesla Roadster ao espaço, supostamente para Marte, em um truque publicitário que buscava se tornar um meme. O carro em si continha um manequim no banco do motorista, uma cópia do livro “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, de Douglas Adams, e a “Trilogia Fundação”, de Isaac Asimov, estava armazenada digitalmente no computador interno do veículo.

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As imagens do feito criam uma referência visual a um verso do Manifesto Futurista: “Queremos entoar hinos ao homem que segura o volante, cuja haste ideal atravessa a Terra, lançada também numa corrida sobre o circuito de sua órbita.”

Em última análise, o Roadster é hoje simplesmente um pedaço de sucata espacial flutuando em algum lugar entre a Terra e Marte.

E, mesmo com todas as centenas de milhões de investimento, a Tesla continua incapaz de produzir um produto simplesmente bom, quanto mais seguro. Por serem movidos por uma bateria de íon de lítio, qualquer colisão tem o potencial de provocar um incêndio na bateria. Além disso, as portas da Tesla dependem de mecanismos elétricos para funcionar, podendo aprisionar os ocupantes se a bateria superaquecer durante uma colisão ou se o veículo ficar submerso em água. Uma colisão comum pode transformar uma Tesla em uma armadilha mortal para os ocupantes em poucos segundos. Casos como esses se tornaram tão infames que surgiu um movimento popular para documentar o número de mortes envolvendo o Autopilot da Tesla por meio do site tesladeaths.com, que, no momento da redação deste artigo, registra um total de 52 mortes relacionadas ao sistema.

Até mesmo as tentativas de resgatar os passageiros externamente acabam representando riscos fatais para os socorristas, já que o sistema de alta tensão pode dar choques em quem se aproxima do veículo em chamas. Além disso, uma bateria de íon de lítio danificada libera monóxido de carbono e hidrogênio, gases tóxicos que colocam todos ao redor em risco. O colunista David Sehyeon Baek descreve como “uma única célula da bateria superaquece e provoca uma reação em cadeia com as outras células. Essa reação gera temperaturas extremamente altas, chegando a 900°C (1.650°F), e libera gases inflamáveis, tornando esses incêndios intensos e difíceis de controlar.” Por esse motivo, essas armadilhas mortais de fogo requerem dezenas de milhares de galões de água para serem extintas, representando um ônus para os sistemas locais de abastecimento de água. Em um país como os Estados Unidos, onde cerca de 40% das áreas sofrem algum nível de seca, esse é mais um fardo que a Tesla impõe aos recursos públicos.

Mas as subvenções que a Tesla recebe, ao roubar a riqueza pública dos contribuintes, ficam em segundo plano comparadas ao que ocorre com a SpaceX, conhecida oficialmente como Space Exploration Technologies Corp. Desde 2008, o dinheiro dos contribuintes destinado aos projetos da SpaceX somou cerca de 20,7 bilhões de dólares. Através de contratos e subsídios governamentais, a privatização da exploração espacial permitiu que Musk lucrasse enormemente às custas das instituições públicas contra as quais ele agora trava uma verdadeira guerra como comissário da “eficiência”.

A premissa da tomada corporativa do setor público por Musk, via DOGE, não é varrer a corrupção ou eliminar os desperdícios, nem privatizar setores industriais que historicamente pertencem ao domínio público (o trabalho terceirizado e a militarização da exploração espacial dos EUA já superaram esse conceito). Os esforços de Musk para colonizar o espaço, lucrar com reformas de fachada “verdes” por meio do desenvolvimento de veículos elétricos e lançar uma cruzada em nome da eficiência governamental mascaram o verdadeiro objetivo. Musk, assim como Trump, é um avatar incumbido pela classe bilionária para desfazer décadas de conquistas e benefícios, como a seguridade social, a educação pública e as Comissões de Relações Trabalhistas.

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Essas instituições foram, em algum momento, demandas da classe trabalhadora, concedidas pela classe dominante para conter níveis de organização que ameaçavam seus privilégios. O papel de Musk, como servidor do capital, é fazer o que faz de melhor: redirecionar a riqueza pública para os bolsos da classe bilionária enquanto empobrece ainda mais os trabalhadores que, dia após dia, tornam esses superlucros possíveis. Com ele no comando, a administração Trump é uma coalizão da qual os tecnocratas e futuristas do Vale do Silício são apenas uma fração. No fim das contas, é a luta da classe trabalhadora que ditará o que os bilionários poderão ou não fazer.

(*) Tradução de Raul Chiliani

Liberation News o Liberation é o jornal do Party for Socialism and Liberation (PSL), dos Estados Unidos.

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