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São Paulo: Polícia Militar reprime manifestação contra o impeachment

A passeata partiu da Praça do Ciclista. A PM, no entanto, reprimiu os manifestantes quando tentaram furar um bloqueio que impedia a sua chegada à FIESP.
por Pedro Marin | Revista Opera
(Foto: José Eduardo Bernardes / Brasil de Fato)

A Polícia Militar do Estado de São Paulo usou bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio no começo da noite desta segunda-feira (29) para reprimir uma manifestação organizada pela Frente Povo Sem Medo e pela Frente Brasil Popular contra o impeachment da presidenta afastada, Dilma Roussef.

A passeata partiu da Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, por volta das 18:20, em sentido ao prédio da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). A PM, no entanto, tentou impedir os manifestantes de chegarem ao prédio, e os reprimiu quando tentaram furar o bloqueio. Ao menos uma pessoa foi detida.

Um vídeo do Democratize captura o momento da repressão:

De acordo com a Agência Brasil, o major Teles, responsável pelo policiamento da região nesta segunda-feira, disse a jornalistas que a PM soltou as bombas porque os organizadores não tinham informado qual seria o trajeto da manifestação.

Confrontos

A manifestação dessa segunda-feira também foi marcada por confrontos entre manifestantes pró e contra o impeachment. Em um dos episódios, um grupo espanca manifestantes em frente ao prédio da FIESP, diante da Polícia Militar. O flagrante também foi capturado pela Agência Democratize. Aos 0:37 do vídeo, um homem corre em direção ao grupo com uma bandeira e o que parece ser um pedaço de madeira. Um policial tenta impedí-lo mas, logo depois, o deixa livre.

Aos 0:30, um homem (de camiseta laranja) pega em uma das barracas o que parece ser um pedaço de madeira mas, ao ver a polícia, volta a esconder o objeto.

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