Centenas de trabalhadores da Baixada Santista se reuniram na manhã desta sexta-feira (28) na Praça Mauá, em Santos, para realizar uma manifestação contra os ataques à classe trabalhadora, representados em especial pelas chamadas reformas da previdência e trabalhista do governo Temer.
Durante a manhã, diversos bloqueios foram feitos na cidade; na avenida da praia, no limite entre Santos e São Vincente, por volta das 4h00, na Avenida Martins Fontes, na entrada de Santos, por volta das 8h00, e também na Avenida Portuária, por volta das 6h00. Houve confronto com a polícia, e a avenida foi liberada. Os trabalhadores denunciaram também a repressão da Polícia Militar contra estivadores e caminhoneiros por volta das 10h30, quando os trabalhadores se dirigiam à Praça Mauá para se juntarem à manifestação. Ao menos quatro pessoas foram presas, e um estivador foi atingido na testa por uma bala de borracha.
O Porto de Santos, o principal do país, ficou quase completamente paralisado durante o dia de hoje. De acordo com Rodnei Oliveira da Silva, presidente do Sindestiva, a ideia é paralisar a produção do Porto por 12 horas. Os ônibus de Praia Grande e Santos também não operaram pela manhã.
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