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Frente Popular pela Libertação da Palestina manifesta solidariedade com trabalhadores franceses

“A FPLP considera que essas mudanças na lei trabalhista são totalmente consistentes com os princípios do neoliberalismo e do imperialismo”, diz a nota.
por André Ortega | Revista Opera
(Foto: Clément Gruin/Wikimedia)

A Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP) lançou na última quinta-feira (15) uma nota de solidariedade com os “colegas e amigos de partidos progressistas e de esquerda e sindicatos” da França, no contexto das mobilizações nesta semana contra a proposta de reforma trabalhista que o governo francês pretende aprovar por decreto no próximo dia 22.

A Frente considera que essas mudanças legais relacionadas à lei trabalhista dirigida à classe trabalhadora e aos jovens trabalhadores são totalmente consistentes com os princípios selvagens do neoliberalismo e do imperialismo, refletindo a agenda e o programa de roubo e confisco dos direitos das pessoas em benefício CEOs corporativos, grandes corporações e instituições financeiras internacionais, o mesmo setor que formou o presidente francês, Macron.”, diz a nota.

Segundo o Executivo, 220 mil manifestantes foram às ruas nesta semana contra a reforma. Por sua vez, o sindicato CGT (Confederação Geral do Trabalho) afirmou que mais de 400 mil pessoas participaram em toda a França.

Leia abaixo a íntegra da nota da FPLP:

“A Frente Popular pela Libertação da Palestina expressa sua solidariedade com colegas e amigos de partidos progressistas, de esquerda e sindicatos, alinhando-se ao lado da classe trabalhadora e jovens trabalhadores em suas justas demanda e protestos contra as mudanças que o presidente Emmanuel Macron quer inserir na Lei de Trabalho.

A Frente considera que essas mudanças legais relacionadas à lei trabalhista dirigida à classe trabalhadora e aos jovens trabalhadores são totalmente consistentes com os princípios selvagens do neoliberalismo e do imperialismo, refletindo a agenda e o programa de roubo e confisco dos direitos das pessoas em benefício CEOs corporativos, grandes corporações e instituições financeiras internacionais, o mesmo setor que formou o presidente francês, Macron.

A Frente conclama a todos os partidos franceses, sindicatos e forças de esquerda a se unirem para enfrentar esse ataque estatal aos direitos e exigências das classes trabalhadoras e das massas populares, enfatizando a unidade dessas forças, em primeiro lugar, como parte de uma coesão de forças progressistas que podem se unir para enfrentar o imperialismo e os programas brutais da globalização capitalista e, no lugar disso, se unem para exigir justiça social, dignidade e distribuição equitativa da riqueza nos interesses dos trabalhadores e das classes populares.
Finalmente, a Frente convida todos para enfrentar as crescentes correntes fascistas e racistas na França e na Europa, que se aliaram ao projeto sionista em seus ataques contra nosso povo.”

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