O atual presidente da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) da Venezuela, Diosdado Cabello, declarou que a tentativa de golpe desta terça-feira (30) foi derrotada. Ele também já solicitou ao poder judicial do país que abra uma investigação sobre o caso.
Durante a madrugada, um grupo de militares – cerca de 40, de acordo com algumas fontes – tiraram o líder opositor Leopoldo López de sua prisão domiciliar e, com o apoio do autoproclamado presidente, Juan Guaidó, proclamaram a chamada “Operación Libertad”, fazendo um chamado a militares para que se rebelassem contra o governo do presidente legítimo Nicolás Maduro.
Grupos de manifestantes se uniram a Guaidó e aos militares rebelados ao redor da Base Aérea La Carlota. Alguns meios noticiaram que a base havia sido tomada pelos oposicionistas – o que se confirmou falso; a base sempre esteve sob controle de militares leais ao governo.
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Enquanto isso, manifestantes a favor do governo se reuniam no Palácio de Miraflores. Trabalhadores da Ciudad Guayana também iniciaram uma marcha, com destino a Caracas. Durante a marcha, devem encontrar uma coluna de militares fiéis, que os acompanharão.
No momento (11h40 da manhã, horário de Brasília), a Guarda Nacional Bolivariana leva a cabo uma luta encarniçada contra manifestantes que seguem nos arredores da Base La Carlota. Alguns manifestantes teriam conseguido roubar armas, e dispararam contra a base. Outros enfrentam a Guarda com molotovs e pedras.