O ministro da Defesa das Forças Armadas Bolivarianas da Venezuela, Vladimir Padrino López, rechaçou na tarde desta terça-feira (30) a tentativa de golpe de estado contra o governo de Nicolás Maduro, e reafirmou a lealdade de suas tropas ao presidente.
“Todos os comandos se reportaram de imediato para rechaçar um ato que não deixa de ser uma canalhice”, disse Padrino López, que assegurou que 80% dos efetivos que participaram do grupo de cerca de 40 militares que se uniram à tentativa golpista foram enganados. “Em parte já foi derrotado, todo esse grupo de uniformizados, de armas, já voltaram ao seu berço, em Altamira”, declarou.
O ministro assegurou ainda que todas as unidades militares do país, com exceção de Caracas, “estão em completa tranquilidade”. “Não se chega a Miraflores por meio da violência, porque quem chegar a Miraflores pela violência será derrubado pela violência”, assegurou.
Enquanto isso, o coronel da Guarda Nacional Bolivariana, Yerzon Jimenez Baez, foi ferido a bala nos arredores da Base Aérea La Carlota, onde manifestantes – alguns armados – se enfrentaram com militares da Guarda Nacional Bolivariana, leais ao governo. “Eu denuncio a agressão violenta da qual foi vítima o coronel […] e denuncio a oposição como responsável”, declarou Padrino López.
Uma multidão gigantesca neste momento se encontra no Palácio de Miraflores, em apoio ao governo de Nicolás Maduro e em rechaço ao golpe. O presidente fez um chamado para que o povo siga mobilizado.