A União Europeia prolongou as sanções econômicas contra a Rússia por mais seis meses, anunciou nesta sexta-feira (1) o Conselho Europeu. As sanções limitam o acesso dos mercados europeus a uma série de companhias de energia e defesa russa, além de instituições financeiras e empresas de tecnologia petrolífera.
“Nós consideramos que a prolongação das sanções econômicas contra a Rússia por parte da União Europeia, que violam as leis internacionais, é uma continuação da política míope de Bruxelas”, disse em comunicado o Ministério de Relações Exteriores da Rússia, afirmando ainda que não “dramatizarão excessivamente” a extensão da sanções, já que elas “têm um aspecto positivo [na economia russa], que têm se adaptado ao regime de restrições e diminuído sua dependência financeira e tecnológica dos países da UE.”
As sanções foram impostas em 2014, após a escalada do conflito na Ucrânia, já que a União Europeia, EUA e aliados consideram que a Rússia anexou ilegalmente a Crimeia e que tem colaborado com os rebeldes no leste do país. À época, o governo russo respondeu bloqueando as importações de comida de países envolvidos nas sanções.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, havia assinado um decreto na última terça-feira, que prolonga o bloqueio às importações de comida também até 2017.