A Ministra de Finanças e Preços de Cuba, Lina Pedraza, informou na última sexta-feira (8), durante sessão plenária do Sétimo Período Ordinário de Sessões da Assembleia Nacional do Poder Popular, que 54% do orçamento do estado cubano foram aplicados em saúde e educação em 2015.
Pedraza informou também que os recursos aprovados para a seguridade social permitiram um aumento na aposentadoria média de 1,6 milhão de beneficiados, e que 800 milhões de pesos (cerca de 296 milhões de dólares) foram destinados à construção de casas.
“Pelo oitavo ano consecutivo a taxa de mortalidade infantil foi menor que cinco a cada mil nascidos, indicador que ratifica Cuba entre as 20 primeiras nações do mundo”, disse a Ministra.
Assim, a Ministra informou que no ano passado foram assegurados os direitos sociais básicos de toda a população cubana.
Brasil
A situação é muito diferente do Brasil, onde se gasta, em média, 8% do orçamento em saúde e educação. No ano de 2014, por exemplo, concedemos mais de 45% à amortização e pagamento de juros da dívida pública.
No que se refere à mortalidade infantil, o Brasil tem taxa 3 vezes superior à cubana, com 16,4 mortes a cada mil nascidos – mesmo tendo reduzido a taxa em 73% de 1990 a 2015.