Oprimeiro-ministro da Turquia, Binali Yildirim, disse neste sábado (16) que a tentativa de golpe no país resultou na morte de cerca de 265 pessoas. De acordo com o primeiro-ministro, outros 1440 ficaram feridos e 2839 foram presos.
“1563 soldados foram presos, e 104 militares que tiveram participação no golpe foram mortos durante conflitos. Noventa outros também foram mortos, incluindo 41 policiais [pró-governo], dois soldados [pró-governo] e 47 civis”, disse anteriormente o chefe das Forças Armadas do país, Umit Dundar.
De acordo com a agência de notícias Reuters os militares pró-governo já tomaram o controle do mais importante edifício militar da Turquia, mas ainda há resistência por parte de alguns rebeldes.
Contexto
Um grupo de militares turcos havia anunciado na última sexta-feira (15) que “tomaram completamente a administração do país” com o objetivo de “reinstalar a ordem constitucional, os direitos humanos e liberdades.” O anúncio foi feito pela TV estatal do país, TRT, que foi tomada pelos militares. Eles também impuseram a lei marcial e um toque de recolher, e disseram que uma nova constituição seria adotada e que um “Conselho de Paz” governaria o país.
Milhares saíram às ruas de Istambul após o Presidente da Turquia Recep Erdogan fazer um chamado a seus apoiadores no canal de televisão CNN Turk. Conflitos entre militares alinhados ao governo e rebeldes ocorreram durante a madrugada, com bombardeios ao Parlamento e ao Palácio Presidencial turco.
Vídeo mostra bombardeio ao Palácio Presidencial da Turquia