O fundador do Wikileaks, Julian Assange, disse na última quarta-feira (24) que a organização planeja publicar mais documentos “significantes” sobre a campanha da candidata democrata à presidência dos EUA, Hillary Clinton.
“Eu não quero entregar o ouro, mas trata-se de uma variedade de documentos, de diferentes tipos de instituições que estão associadas à campanha eleitoral, alguns ângulos bem inesperados, alguns muito interessantes, alguns até mesmo divertidos”, disse Assange em entrevista à Fox News.
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Perguntado se os arquivos podem abalar os resultados da eleição norte-americana, Assange disse que os documentos “são significantes”, mas que isso dependerá da reação da mídia e da população do país.
Impacto
Em julho deste ano, o Wikileaks divulgou cerca de 20 mil emails do Comitê Democrata, alguns dos quais revelavam um conluio entre funcionários para prejudicar a campanha do pré-candidato democrata Bernie Sanders.
Os emails causaram a renúncia de vários funcionários democratas de alto-escalão, como da Presidente do Comitê Nacional Democrata, Debbie Wasserman Schultz, além de um aumento de tensão entre Rússia e EUA, já que Clinton acusou Moscou pelo vazamento.