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Rio de Janeiro: PM reprime manifestação de servidores contra pacote de austeridade

Os servidores protestam contra um pacote de medidas do Governador Luiz Fernando Pezão, que visam cortar os gastos públicos do Estado do Rio de Janeiro.
por Pedro Marin | Revista Opera
(Foto: Mídia Ninja)

A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) reprimiu violentamente, na tarde desta terça-feira (6), uma manifestação de servidores públicos contra o pacote de austeridade proposto pelo Governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB).

Homens da cavalaria, da tropa de choque e da Força Nacional, que reforçam o efetivo policial, atiraram dezenas de bombas de gás e efeito moral contra centenas de manifestantes que protestavam contra as medidas, que estão em votação, e que exigiam a entrada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Eles também dispararam tiros de bala de borracha contra os manifestantes, que formaram barricadas e revidaram com pedras e fogos de artifício. Alguns policiais chegaram a ocupar o segundo andar da Igreja Matriz de São José, que fica ao lado da Alerj, para disparar contra os manifestantes.

A Alerj vota, nesta tarde, os projetos que reduzem o salário do Governador e do vice-governador e a extinção de pastas da administração estadual.

Na próxima quinta-feira, os deputados estaduais devem votar dois PLs que limitam o subsídio do Bilhete Único Intermunicipal e acabam com a isenção de tarifa das barcas dos moradores de Ilha Grande e Paquetá.

Já para os dias 13, 14 e 15, está prevista a votação de projetos que extinguem os programas Renda Melhor e Renda Melhor Jovem, que visam combater a pobreza extrema no Estado, além de projetos que aumentam o pagamento de servidores para a previdência e que adiam para 2020 os aumentos salariais aprovados em 2014 para algumas categorias, que começariam a valer em 2017.

No caso do pacote de cortes avançar, o Movimento Unificado dos Servidores Estaduais (MUSPE) planeja organizar uma greve geral para os dias 14 e 15.

 

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