Camponeses ligados ao Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) completaram nesta terça-feira (12) oito dias em greve de fome contra a Reforma da Previdência.
Além dos militantes Frei Sergio Görgen, Josi Costa e Leila Denise Meurer, do MPA, que haviam iniciado o protesto na Câmara dos Deputados há oito dias, somaram-se à greve e Fábio Tinga, do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos (MTD), Simoneide de Jesus (MPA) e Rosangela Piovizani e Rosa Jobi, do Movimento de Mulheres Camponesas (MCC).
“Convocamos todas as organizações do campo e da cidade para resistirem à Reforma, também para somarem forças nas ações em todos os Estados, para que possamos barrar a Reforma da Previdência. É hora de tomarmos medidas de sacrifício, mas que serão necessárias para garantir os nossos direitos e em especial para nossas gerações futuras, temos que dar mais um passo para esmagar a Reforma da Previdência em seu ninho golpista”, disse Maria Kazé, da coordenação nacional do MPA.
“Alguns passarão fome para evitar que muitos passem fome uma vida inteira”, disse o grevista Frei Sergio Görgen, que em 1997 passou por 17 dias de greve reivindicando políticas públicas para pequenos agricultores.