O Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade na última sexta-feira (22) uma resolução proposta pelos Estados Unidos, que visa aplicar novas sanções contra a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) em resposta ao teste do míssil balístico Hwasong 15, levado a cabo pelo país no último dia 29.
Apesar do documento final aprovado não incluir as medidas mais duras sugeridas pelos EUA – que incluíam um bloqueio total das exportações de petróleo à RPDC, bem como o congelamento de recursos internacionais de líderes do país, o Conselho aprovou um duro bloqueio às exportações de petróleo refinado ao país, que só poderá importar 500 mil barris de petróleo refinado e 4 milhões de petróleo cru por ano (os EUA estimavam que o país importa cerca de 2,2 milhões de barris de petróleo refinado e 5,5 milhões de barris de petróleo cru).
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Além disso, as sanções visam forçar a Coreia do Norte a retornar todos os seus trabalhadores em outros países nos próximos 24 meses, e incluem medidas para impedir o fluxo logístico de diversos produtos, tanto para importação quanto exportação. “A resolução envia uma mensagem clara para Pyongyang, de que manter a posição desafiadora levará a maiores punições e isolamento”, disse a representante norte-americana nas Nações Unidas, Nikki Haley.
O governo norte-coreano diz que o míssil Hwasong 15 é capaz de atingir os Estados Unidos, apesar do Secretário de Defesa norte-americano James Mattis ter declarado que ele “não se mostrou capacidade de representar uma ameaça” ao país até o momento.