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Estados Unidos mobiliza tropas no Iêmen em apoio à coalizão saudita

Carta de Biden confirma que, apesar de promessas de campanha e críticas, apoio à coalizão saudita no Iêmen prossegue.
Carta de Biden confirma que, apesar de promessas de campanha e críticas, apoio à coalizão saudita no Iêmen prossegue. Por Misión Verdad – Tradução de Pedro Marin para a Revista Opera
Homem iemenita em meio a destroços de um prédio bombardeado em Aden, no Iêmen, em 2019. (Foto: União Europeia / Peter Biro)

Em uma carta recentemente dirigida ao Congresso, o presidente dos EUA, Joe Biden, confirmou a mobilização de tropas no Iêmen em apoio à coalizão liderada pela Arábia Saudita que luta contra “grupos extremistas”.

“Uma quantidade de militares estadunidenses estão mobilizados no Iêmen”, disse o presidente Biden, ao passo que detalhou que o objetivo é “levar adiante operações contra a Al-Qaeda na Península Arábica  (AQAP) e o ISIS, assim como proporcionar assessoria e informação militar à coalizão liderada pela Arábia Saudita”.

De acordo com a carta de Biden, os militares norte-americanos seguirão colaborando com as “forças regionais associadas” em suas operações contra os Houthis, bem como para defender seus interesses na região.

Embora Biden tenha prometido pôr fim ao apoio à coalizão liderada pelos sauditas em meio às crescentes críticas no Congresso sobre o papel de Washington na brutal guerra contra o Iêmen, a carta confirma o apoio contínuo da Casa Branca à Arábia Saudita e seus aliados.

Desde o início da guerra, Washington ofereceu apoio militar, de inteligência e logístico. Informes destacam que os ataques mais mortíferos contra os iemenitas foram realizados com aviões de combate e munições fornecidos e mantidos por empresas norte-americanas, com a aprovação do Departamento de Estado e do Pentágono. Até o momento a ONU registra ao menos 233 mil pessoas assassinadas.

 Leia também – Novos dados chocantes mostram como os EUA estão abastecendo a violência no Iêmen 

Este apoio de Biden não revela somente o não cumprimento de mais uma promessa eleitoral, mas também a natureza guerrista dos democratas.

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