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Síria acusa EUA de bombardear seus soldados; 62 morreram

O Comando Geral do Exército da Síria considerou o bombardeio uma “agressão séria e descarada”, e afirmou ter evidências de que os EUA o Estado Islâmico.
por Pedro Marin | Revista Opera
(Foto: Força Aérea dos EUA / Sgt. Cherie A. Thurlby)

Aviões da coalizão liderada pelos EUA bombardearam posições do exército sírio próximas à cidade de Deir ez-Zor, matando 62 tropas e “abrindo caminho” para militantes do Estado Islâmico (EI), acusou o Comando Geral do Exército Sírio.

De acordo com a agência oficial de notícias da Síria (SANA), o bombardeio ocorreu na montanha de al-Tharda, resultando em diversos feridos. O Comando Geral do Exército Sírio considerou o bombardeio uma “agressão séria e descarada”, e afirmou ter “evidências conclusivas” de que os EUA e seus aliados apoiam os terroristas do EI.

“Imediatamente após o bombardeio pelos aviões da coalizão, militantes do Estado Islâmico iniciaram sua ofensiva. Uma batalha intensa contra os terroristas está ocorrendo nesse momento na área do aeroporto onde por um longo período de tempo a ajuda humanitária aos civis foi enviada”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, major-general Igor Konashenkov, que afirmou também que mais de 100 soldados sírios foram feridos durante o bombardeio.

O Pentágono, por sua vez, disse à RT que “está ciente” dos relatórios, e que está checando as informações com o Comando Central dos Estados Unidos (Centcom).

O bombardeio corre após a Rússia ter acusado os EUA de não tomarem ações para impôr aos rebeldes sob sua influência o cessar-fogo recentemente acordado.

 

 

 

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