O governo norte-americano solicitou que a China siga pressionando a República Popular Democrática da Coreia, após o país ter confirmado a realização de um teste de um míssil balístico de médio-longo alcance na semana passada.
“Nós seguimos solicitando à China que exerça sua influência única como o maior parceiro comercial da Coreia do Norte para convencer Pyongyang a voltar a [ter] conversas sérias sobre a desnuclearização”, disse um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.
Nesta semana, no entanto, o líder do Comitê de Relações Exteriores da legislatura da China, Fu Ying, criticou durante a Conferência de Segurança de Munique o posicionamento norte-americano para a questão coreana. “A China segue dizendo a vocês que isso não está funcionando, apesar de nós seguirmos vocês. Vocês devem entender – sem falar com eles, vocês só os levarão ainda mais à direção errada”, disse Ying.
Apesar das críticas, as autoridades chinesas anunciaram recentemente que suspenderiam todas as importações de carvão de Pyongyang até o dia 31 de dezembro. Também nesta semana uma entrega de carvão de Pyongyang com preço estimado em 1 milhão de dólares foi apreendida na China. O carvão é o principal bem de exportação norte-coreano, representando 33% das exportações do país.