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“Israel quer ficar em Gaza”, diz cientista político palestino

Para Mkhaimar Abusada, manter os palestinos divididos “é uma estratégia que isenta Israel de qualquer processo sério de negociação política”
Redação
Palestinos inspecionam as ruínas da Torre Aklouk, destruída em ataques aéreos israelenses na Cidade de Gaza em 8 de outubro de 2023. (Foto: Palestinian News & Information Agency [WAFA] / APAimages / Wikicommons)

A brutal campanha militar israelense continua na Faixa de Gaza pelo sétimo mês consecutivo sem ter alcançado nenhum dos objetivos declarados publicamente por seus líderes. As forças de elite israelenses destruíram grande parte do território e exterminaram mais de 40 mil pessoas – se considerarmos também os desaparecidos sob os escombros – mas não conseguiram capturar os líderes do Hamas na região, que continuam desaparecidos, ou sequer libertar os cerca de 130 sequestrados ainda mantidos no território.

Tanto o conflito em terra quanto as negociações de cessar-fogo estão em um profundo impasse que suscita dúvidas sobre o futuro do território. Que autoridade poderia ser estabelecida em Gaza no suposto dia após a guerra? Que aspirações o governo israelense tem para o litoral palestino?

Sobre essa e várias outras questões, conversamos com o Dr. Mkhaimar Abusada, professor de ciência política de Gaza na volátil Universidade al-Azhar da Cidade de Gaza. Abusada fala ao El Salto Diario direto de seu exílio no Cairo.

Imagino que pensar em política quando se está sob fogo constante deve ser difícil.

Era isso que eu costumava fazer em Gaza. Sou professor de ciências políticas na Universidade al-Azhar, na Cidade de Gaza, mas desde 7 de outubro não sobrou nada dessa universidade. Grande parte dela está totalmente destruída [devido aos sucessivos bombardeios israelenses contra a universidade em 11 de outubro, 4 e 21 de novembro de 2023] e o processo educacional foi encerrado como resultado da guerra.

Venho fazendo e ensinando análise política há mais de 27 anos, quando me formei com meu doutorado. Agora, do meu exílio no Cairo, continuo fazendo análises políticas, escrevendo artigos e dando entrevistas, para tentar ajudar meu povo, para defender os palestinos contra essa ocupação israelense e contra esse genocídio contra o povo palestino.

Durante a guerra de maio de 2021 entre o governo israelense e o Hamas, em uma entrevista à rádio NPR dos EUA, o senhor disse que esperava que Joe Biden fosse semineutro entre Israel e os palestinos.

Estávamos vindo de quatro anos de Donald Trump. Nós, palestinos, não temos uma boa lembrança dele. Ele tomou diversas decisões que degradaram ainda mais a vida política dos palestinos. Ele reconheceu Jerusalém como a capital eterna do povo judeu, suspendeu o financiamento dos EUA para a UNRWA, lançou o chamado Acordo do Século, no qual deu a Israel luz verde para anexar grande parte da Cisjordânia…

Esperávamos que Biden cumprisse suas promessas eleitorais aos palestinos. Ele havia prometido reabrir o escritório da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em Washington. Ele prometeu restabelecer um consulado dos EUA em Jerusalém Oriental. Esperávamos que ele fosse mais imparcial em sua leitura da necessidade de acabar com a ocupação israelense e estabelecer um Estado palestino nas fronteiras de 1967. Mas, infelizmente, ele não cumpriu nenhuma de suas promessas. Tudo o que ele fez foi continuar financiando a UNRWA e a Autoridade Palestina. Mas, por tudo o que aconteceu desde 7 de outubro, ele será lembrado como o presidente dos EUA que somente assistiu ao genocídio contra os palestinos e usou o poder de veto em até três ocasiões contra resoluções do Conselho de Segurança da ONU para um cessar-fogo.

Durante a guerra de 2021, percebia-se que a popularidade do Hamas fora de Gaza estava em alta. Mas agora há uma percepção de declínio de sua popularidade dentro da faixa.

Deixe-me recordá-los de que o que uniu os palestinos em 2021, tanto na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e na Palestina de 48 – Israel – foi o slogan de proteger a Mesquita de Al Aqsa das incursões israelenses. Agora o contexto é diferente, porque foi o Hamas que iniciou o ataque aos israelenses [em 7 de outubro]. Além disso, muitos palestinos, mesmo dentro de Gaza, não consideram aceitável a morte e o sequestro de civis israelenses, mulheres e crianças. Há muitas vozes que criticam o Hamas por lançar esse ataque contra civis israelenses.

Com relação à popularidade do Hamas, meu conselho é que não dêem demasiada atenção às pesquisas de opinião pública que estão sendo realizadas em Gaza. Os palestinos em Gaza estão sofrendo uma guerra sangrenta, perderam seus empregos, suas propriedades, foram deslocados e estão enfrentando morte e destruição. Nunca vimos nada parecido com isso desde 1948 e acho que nem mesmo em 1948 as coisas eram tão terríveis como agora em termos de número de mortos e destruição de uma cidade inteira como Gaza. Acho que esse é o pior incidente da história palestina moderna. E não há debate sobre a culpa dos israelenses, o exército de ocupação tem responsabilidade pelo que faz em Gaza. Mas muitos palestinos também culpam o Hamas por provocar Israel. Eles dizem que, como um grupo de resistência, o Hamas deveria ter evitado matar e sequestrar civis, o que é contra a lei internacional. Em Gaza, a popularidade do Hamas caiu; o povo acredita que o Hamas é responsável por provocar esse genocídio em Gaza.

O Hamas já estava perdendo popularidade em Gaza antes de 7 de outubro. Ao contrário do que acontece na Cisjordânia.

Exatamente. Sua popularidade em Gaza já havia caído antes disso. Desde que o Hamas assumiu o controle da faixa em 2007, suas políticas resultaram em aumento da pobreza e do desemprego. Mas os palestinos que vivem na Cisjordânia, que não são aflingidos pelas mesmas condições que nós, adoram o Hamas. Primeiro, porque na Cisjordânia eles não pagam o preço da resistência como nós pagamos em Gaza. Eles gostariam de ver um grupo palestino se vingando das mortes de palestinos na Cisjordânia. Em segundo lugar, há também a corrupção da Autoridade Palestina (AP), que não faz o suficiente para proteger os palestinos da Cisjordânia dos ataques dos colonos israelenses, embora a AP coordene com Israel as questões de segurança. Os palestinos da Cisjordânia estão fartos do Fatah e da AP e acham que o Hamas é a solução.

O mesmo pode ser dito dos palestinos e árabes que vivem no resto da região. Há muito apoio ao Hamas porque é o único grupo no conflito entre o mundo árabe e os israelenses que conseguiu lançar um ataque com as características do que foi realizado em 7 de outubro. Além disso, alguns palestinos acreditam que esse ataque foi bem executado porque Israel ocupa a terra palestina há 57 anos e, durante todo esse tempo, construiu assentamentos, realizou prisões em massa, demoliu casas, etc. É por isso que alguns palestinos acreditam que tudo isso deve ser enfrentado com resistência e é por isso que eles avaliam o Hamas de forma positiva. Mas aqueles que pagam o preço em Gaza pensam o contrário, porque, em vez de avançar, o ataque de 7 de outubro trouxe Israel de volta a Gaza. Não é apenas o fato de Israel ter destruído Gaza, é o fato de que Gaza agora será reocupada por Israel novamente. E não sabemos nem mesmo quando eles sairão. Sim, a Palestina está na agenda da comunidade internacional, mas, na realidade, a causa palestina está retrocedendo.

Israel diz que essa é uma guerra contra o Hamas, mas até que ponto Israel está perto de exterminar o Hamas?

Está claro que Israel está enfraquecendo o Hamas militarmente. Estamos falando de um grupo de resistência palestino que tem no máximo 40 mil combatentes. Israel tem um exército de meio milhão, se somarmos soldados e reservistas, e conta com o apoio das potências ocidentais. Mas Israel não conseguirá exterminar completamente o Hamas. Sempre haverá bolsões de resistência em diferentes áreas da Faixa de Gaza. A rede de túneis que o Hamas conseguiu construir nos últimos 17 anos permitirá que seus combatentes se escondam e continuem lutando em diferentes redutos dentro da faixa. Do ponto de vista militar, não será possível derrotar o Hamas por completo.

Além disso, é impossível que o Hamas seja extinto como grupo. Ele faz parte do que chamamos de tecido social palestino. 20% da sociedade palestina em Gaza são membros ou apoiadores do Hamas. Israel não conseguirá matar ou prender todas essas pessoas. E mesmo que o Hamas fosse extinto em Gaza, o Hamas ainda estaria presente na Cisjordânia ou na diáspora. Portanto, não há como o Hamas ser extinto. A única maneira de derrotar o Hamas em um nível ideológico é acabar com a ocupação israelense e permitir que os palestinos estabeleçam um Estado no qual possam viver com liberdade e dignidade.

Caso contrário, mesmo que o Hamas seja varrido do mapa, a continuação da ocupação israelense e dos massacres realizados por Israel, com a destruição da vida dos palestinos, fará com que outros grupos palestinos se levantem para lutar contra Israel. Essa não é apenas uma questão palestina. Se você observar a história, verá que todos os países que sofreram ocupação estrangeira se levantaram e resistiram. Argélia, Vietnã, Afeganistão, Iraque, seja quem for. A vontade dos oprimidos é continuar lutando por sua liberdade.

Quanto à política palestina… O Hamas é considerado um grupo terrorista pela comunidade internacional e está em guerra. O Fatah não vai querer voltar para a Faixa de Gaza de mãos dadas com os israelenses. Você acha que este momento da história exigiria um novo recomeço? Talvez na figura de novos partidos políticos para esse novo cenário, que possam se relacionar com o resto do mundo durante a reconstrução da sociedade. Ou você acha que o Hamas e o Fatah podem unir forças?

O genocídio que os palestinos estão sofrendo deveria ser uma força motriz para a unidade e a reconciliação na política palestina, mas infelizmente isso não aconteceu. Se olharmos para os últimos 17 anos, desde que a divisão palestina surgiu, em 2007, a falta de unidade tem a ver com duas coisas. Primeiro, por causa das diferentes ideologias. O Fatah está focado na solução de dois estados e na paz com Israel, enquanto o Hamas, como grupo de ideologia islâmica, está focado em todo o território da Palestina histórica. Sim, eles mudaram sua carta em 2017, mas sua ideologia basicamente considera toda a Palestina histórica como um Waqf islâmico, o que significa que toda a Palestina histórica pertence a Deus e que, de acordo com sua visão, nem o Hamas nem qualquer outra pessoa tem o direito de ceder essa terra aos israelenses. A posição do grupo foi ajustada em maio de 2017, quando seu novo documento afirmou que o grupo estaria disposto a ver um Estado palestino nas fronteiras de 1967, embora sem reconhecer os israelenses. A outra questão é que o Fatah e o Hamas não confiam um no outro.

Essa divisão é do interesse dos israelenses.

E não devemos nos esquecer do papel que Israel exerce nisso. Já em 2019, Netanyahu declarou exatamente isso: “Israel continuará mantendo os palestinos separados; a divisão palestina é um ativo estratégico para Israel, e Israel não permitirá que a Autoridade Palestina retorne à Faixa de Gaza”. Ele disse isso há cinco anos, não agora.

A estratégia de Netanyahu tem sido e continua sendo “nem Abbas nem Hamas em Gaza” [referindo-se a Mahmoud Abbas, líder do partido Fatah e presidente da Autoridade Palestina, que governa a Cisjordânia]. Hoje ainda não sabemos os planos de Netanyahu para a Faixa de Gaza, mas garanto que Israel está sabotando qualquer tentativa de acabar com a divisão interna palestina. Para Netanyahu e a ala direita de Israel, manter os palestinos divididos é uma estratégia que isenta Israel de qualquer processo sério de negociação política para a paz e uma solução de dois Estados.

Israel está dizendo e demonstrando que não quer a UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente) na Faixa de Gaza, mas também não quer o Hamas ou o Fatah. Quem preencherá o vácuo?

Israel ainda não tem um plano. Tudo o que sabemos é que eles não querem o Hamas, o Fatah ou a UNRWA. Os líderes israelenses às vezes dizem que precisam ficar em Gaza por alguns meses ou alguns anos para declarar o que chamam de “vitória total e absoluta contra o Hamas”. Em outra ocasião, eles mencionaram que gostariam que os assuntos civis da faixa ficassem nas mãos dos clãs e das grandes famílias do território, o que, em minha opinião, é uma estupidez…

Acho que se juntarmos um pouco do que eles dizem aqui e acolá, podemos concluir que a visão israelense em Gaza é um pouco semelhante ao que está acontecendo agora na Cisjordânia. Mas com um detalhe: em vez da Autoridade Palestina controlar a vida civil e o dia-a -dia dos palestinos – educação, saúde, serviços sociais –, Israel gostaria que esse papel fosse desempenhado pelos clãs. Enquanto isso, o exército israelense faria o que faz na Cisjordânia. Ele ficaria estacionado dentro da Faixa de Gaza, nos arredores das áreas povoadas e, sempre que quisesse, faria incursões militares nos municípios para efetuar prisões ou cometer assassinatos. Como fazem agora diariamente nas cidades da Cisjordânia e nos campos de refugiados, como Jenin, Nablus ou Tulkarem.

Essa é a visão que eu acredito que Netanyahu e a ala direita têm em Israel. Mas me parece que parte da comunidade internacional não gosta dessa ideia, nem parte da região árabe, especialmente o Egito, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e a Jordânia. Esses governos favorecem o restabelecimento da Autoridade Palestina na Faixa de Gaza, com a AP assumindo o controle da vida dos palestinos. Ouvi rumores de que Israel e os EUA estão advogando pela entrada de alguma força árabe plural para tentar estabilizar Gaza antes que a AP possa entrar e retomar o controle do território.

As tropas israelenses, então, permanecem em Gaza.

Acredito que, para que Israel possa reivindicar a vitória total sobre o Hamas, eles precisam prolongar a guerra. Não acho que os israelenses vão parar a guerra tão cedo. Acho que em algum momento eles chegarão ao que está sendo chamado de cessar-fogo humanitário, mas acredito que há um consenso entre os israelenses de que o Hamas precisa ser derrotado e, para isso, eles precisam entrar em Rafah. O exército israelense vai invadir Rafah. A guerra ainda vai durar algum tempo. Também temos de ficar observando o que acontece com Netanyahu, porque no momento não sabemos se ele conseguirá permanecer no poder ou não.

Por que os clãs não poderiam assumir o controle da vida civil em Gaza?

A Faixa de Gaza foi completamente destruída, e as grandes famílias e os clãs não podem reconstruí-la, nem podem ser responsáveis pela educação de mais de meio milhão de crianças, nem podem ser responsáveis pela saúde de mais de dois milhões de pessoas em Gaza. Os clãs não foram treinados para fazer isso, digamos assim, eles nunca fizeram esse tipo de trabalho. Até mesmo os próprios clãs emitiram uma declaração dizendo que não vão colaborar com o Estado israelense ocupante. Portanto, não acho que essa é uma ideia que funcione.

Os clãs são uma parte reconhecida da sociedade palestina.

É claro que são. A sociedade palestina faz parte da sociedade árabe, que é tribal. Temos grandes clãs e famílias em todas as áreas da Faixa de Gaza. Na faixa, dois terços da população são refugiados e descendentes de refugiados. A outra parte são clãs e famílias locais. No passado, esses clãs trabalharam na reconciliação social quando houve conflito entre os clãs, mas nunca foram formados para ter um papel político, para governar.

Os clãs não tiveram um papel político nem mesmo durante os anos de ocupação israelense da Faixa de Gaza, de 1967 a 1994, quando Israel tentou dar-lhes poder. A maioria dos que colaboraram com Israel foi morta e executada durante a Primeira Intifada palestina, que começou no final de 1987 e continuou até a assinatura dos Acordos de Oslo.

Além de mencionar que gostariam de dar poder e armar os clãs – alguns dos quais estão armados e já se enfrentaram no passado –, sabemos que alguns governantes israelenses estão interessados em contratar empresas internacionais de segurança privada para atuar na faixa. Israel quer criar o caos em Gaza?

Em Israel, não há consenso sobre o futuro de Gaza nem mesmo entre os membros do governo. Netanyahu não concorda com o ministro da defesa Yoav Gallant. Tampouco com Benny Gantz [membro do gabinete de guerra] ou com Gadi Eisenkot [ministro e ex-chefe de gabinete do Exército]. E essa indefinição que está sendo criada em Gaza acarretará em ainda mais caos e isolamento. Já existe um estado caótico em Gaza atualmente, especialmente nas áreas que foram invadidas por israelenses. Lá, o Hamas e a AP não têm presença, os israelenses estão constantemente entrando e saindo, e isso cria um tipo de caos em que ladrões e gangues armadas encontram uma oportunidade de agir sem a intervenção de ninguém. Não sabemos se Israel está criando esse caos de forma voluntária ou involuntariamente, mas podemos usar nossa imaginação. Seja como for, é isso que os residentes do norte da Faixa de Gaza estão sofrendo.

Gaza já foi independente das potências coloniais?

Gaza fazia parte do que costumávamos chamar de Grande Síria. Sob os otomanos, a Grande Síria incluía a atual Síria, o Líbano, a Jordânia e a Palestina histórica. Tudo isso fez parte do Império Otomano por 400 anos. Até a Primeira Guerra Mundial, quando o Império Otomano foi derrotado. O Mandato Britânico passou a controlar a Palestina. Isso aconteceu até 1948. Desde então, até 1967, Gaza foi administrada pelos egípcios. Portanto, não havia uma entidade palestina independente em Gaza naquela época. De 1967 a 1994, a Faixa de Gaza esteve sob controle direto do exército israelense.

Houve, no entanto, um período em que Gaza era um lugar que não podia ser chamado de soberano, mas que podia ser considerado dotado de um governo que governava a si mesmo. Esse período foi de 1994 até recentemente. Nesse período, Gaza estava sob uma autoridade palestina, sob o controle ou a governança do Hamas. Gaza sempre esteve sob o controle de potências estrangeiras, como os otomanos, os britânicos ou os israelenses. Portanto, pode-se dizer que o único período da história moderna em que os palestinos governaram a si mesmos foi entre julho de 1994 e 7 de outubro de 2023.

(*) Tradução de Raul Chiliani

El Salto El Salto é um meio de comunicação social autogerido, horizontal e associativo espanhol.

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