Fidel Castro Ruz morreu hoje, aos 90 anos. Seus detratores, em êxtase, comemoram nas ruas de Miami, nas mesas do serviço secreto estadounidense e nas coberturas do mundo. É o que resta aos vencidos que tentaram, com charutos envenenados ou moluscos explosivos, matar Fidel – mas que engolem hoje, com a garganta seca, o fato do comandante ter sido levado pelo tempo.
Deixa como legado um país onde todos tem casa, saúde e educação, mas, acima de tudo, deixa a ideia de que venceremos se combatermos com convicção, não importando quais sejam as dificuldades.
O dia 25 de novembro passa a ser a data para relembrar, sempre, as palavras do comandante em 20 de abril deste ano: “Que não tenhamos que esperar por 70 anos até que um outro grande evento como a Revolução Russa ocorra para libertar a humanidade do capitalismo e de seu fiel companheiro, o imperialismo”.
Aos que desejam um mundo verdadeiramente livre, 25 de novembro será um dia de luto (como 26 de julho foi de glória). Aos que querem o povo em grilhões, será de comemorações histéricas, mas, no fundo, envergonhadas. Engolirão para sempre a desonra, enquanto que gritaremos Viva Fidel!